quinta-feira, 3 de julho de 2008

Poesia e borboletas




No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta

Cecília Meireles


3 comentários:

Rose disse...

As asas das borboletas se equilibram... Eis aí o segredo do vôo...
Agora, que as borboletinhas da imagem parecem, à primeira vista, um monte de batatinhas "ruffles" voando, parecem! (rsrsrs...)
Beijinhos!
Rose.

Irmão Sol, Irmã Lua disse...

Mari,
Os versos de Cecília são lindos!
Dá para sentir toda a beleza de um jardim com as borboletas a bailarem entre as flores.
Carinho,
Benja.

P.S. Adorei a comparação com as batatinhas "ruffles" de Rose (rs).

Ela disse...

Lembra de uma bem miudinha com o número 88 na asa.

Sempre ficava encantada quando via uma destas.
Não as vi mais, mas acredito que ainda me encantaria!