Fotografo:©Alexander Hare ( foto selecionada por Hay)
Há sempre uma porta azul na vida.
Será o céu num dia iluminado?
Ou o mar com este horizonte infinito?
Não sei.
Será o céu num dia iluminado?
Ou o mar com este horizonte infinito?
Não sei.
Sei apenas que o teu olhar é uma porta azul completamente aberta.
Há nele uma estrada que não sei para onde vai.
Mas que me convida a caminhar por ela.
Um caminho cheio de árvores e de campos floridos também.
Por onde voam borboletas coloridas.
Mas há também uma muralha que não se pode atravessar .
Há dias cheios de indiferença com que se pode sofrer.
Há ressaca. Há cansaço.
Há nele uma estrada que não sei para onde vai.
Mas que me convida a caminhar por ela.
Um caminho cheio de árvores e de campos floridos também.
Por onde voam borboletas coloridas.
Mas há também uma muralha que não se pode atravessar .
Há dias cheios de indiferença com que se pode sofrer.
Há ressaca. Há cansaço.
Há neblina encobrindo a cordilheira. Mas depois elas desaguam em longas cachoeiras.
Há carência de filho. Há abrigo de pai. Há abraço de mãe.
Há carência de filho. Há abrigo de pai. Há abraço de mãe.
Há crianças rindo solto. Brinquedos por toda a parte. Há confusão na hora da comida.
Há vida, muita vida.
Há ternura de irmão. Há espaço para aconchego.
Há ternura de irmão. Há espaço para aconchego.
Há tempo de silêncio. Há horas de multidão.
Há dias apenas de sim.
Há outros de negação. Quando um simples ruído, arruma logo confusão.
Há dias apenas de sim.
Há outros de negação. Quando um simples ruído, arruma logo confusão.
Há encontros, sabores, perfumes.
Há toques sutis que mudam o azul de tom.
Há momentos de pânico e sinal de alerta: entre agora não!
Há placa com sinal de ocupado, avisando: mude de direção.
Há períodos que me perco em estado de contemplação.
Dias que deito na rede e fico olhando o mar. Tempo de meditação.
Há remédio pra tudo, até para desgosto vão.
Um caminho de terapia e outro de aflição.
Só não acho a saída... nem jeito de separação.
Assim, continuo essa trilha que há de me levar mais para perto do teu coração.
Carol Timm
Há toques sutis que mudam o azul de tom.
Há momentos de pânico e sinal de alerta: entre agora não!
Há placa com sinal de ocupado, avisando: mude de direção.
Há períodos que me perco em estado de contemplação.
Dias que deito na rede e fico olhando o mar. Tempo de meditação.
Há remédio pra tudo, até para desgosto vão.
Um caminho de terapia e outro de aflição.
Só não acho a saída... nem jeito de separação.
Assim, continuo essa trilha que há de me levar mais para perto do teu coração.
Carol Timm
14 comentários:
Ai, que lindo!...
A nossa Carol é maravilhosa na expressão dos sentimentos e da vida em si!...
Amei, Mari!...
Beijos!
Rose.
Texto maravilhoso e propício, por ter sido postado por você
( que sempre seleciona muito bem!) e escrito pela queridíssima Carol.
Achei uma coisa maravilhosa de azul!
Lindo...lindo...lindo...
Fiquei emocionado!
Amei...bjs!!!
Marilac,
Belíssimo esse texto!
Poeticamente delicioso!
Dança no céu da nossa língua...
Abraços, flores, estrelas.
Lindo mesmo! Beijos
Que lindoooo!!!
Vou correr lá para conferir mais :)
Beijinhossss :***
Sim, há uma porta azul! E cada um tem sua própria chave!!!
Beijoooo
Só não acho a saída... nem jeito de separação.
Assim, continuo essa trilha que há de me levar mais para perto do teu coração.
Quanta verdade contida nestas palavras...verdades que gritam também em mim.
Venho, Marilac, agradecer tua estada e o carinho deixado em meu mundo, e encontro aqui em tua casa um cantinho delicioso de se estar, volto mais vezes.
Deixo-te a primeira pérola incandescente de luz, banhada no rio de lavas que em meu mundo corre.
Eärwen
Belíssimo!
Poetas sempre deixam as portas abertas!
E coloridas...
Abraços, flores, estrelas!
Sim, olhar sempre pro alto e buscar subir. Esse o objetivo maior de nossas vidas.
Agradeço as palavras e endosso o comentário da nossa Rose.
Abraço!!!
Carol é uma flor de pessoa, gosto muito dela.
Beijo bem grande pra você e um fim de semana cheio de alegrias.
Olá Mari, li seu comentário sobre a Bênção, essa bênção (do livro Números) era a bênção que São Francisco dava aos seus Frades Menores em suas missões, ela é realmente especial.
Agradeço mais uma vez as palavras carinhosas.
Beijo!
Ola amada, devolta a terra firme e com muita história nova na bagagem.
Saudades de ti!
Querida Marilac,
Tardei a descobrir a linda homenagem que fizestes para mim, publicando um dos meus poemas.
Parece que ficou mais bonito aqui, amoldurado por essa nova formatação e pela imagem escolhida pelo Hay, que tem o dom de escrever poemas com as imagens.
Obrigada mesmo por me trazer para cá, prestigiar o meu trabalho.
Eu ainda estou aterrizando das férias e descendo das nuvens para voltar a postar, mas começo por rever os amigos e também por isso me sinto feliz de estar em casa de novo.
Beijos com carinho,
Carol
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