segunda-feira, 30 de julho de 2007

ESCOLHAS


Iniciei a semana com novas esperanças e mais consciente de que a vida vai sendo construida a partir das pequenas e grandes escolhas diárias!


Admiro pessoas serenas, dizem que sou uma ,mas ultimamente internamente não tenho me sentido assim, tenho perdido a calma mais vezes do que gostaria !


Mas aos poucos vou aprendendo a viver nesse ritmo agitado.Tudo é urgente , tudo é para ontem e nesses casos haja diplomacia para negociar prazos, para equilibrar o lado pessoal e profissional.


Estou aprendendo a simplificar minha rotina, estou mais madura, e por isso mesmo me permito sonhar mais e agradeço as minhas bençãos em vez de lamentar o que falta!


E por falar em conte suas bençãos , lembrei de um livro do Og Mandino : O MAIOR MILAGRE DO MUNDO que li quando tinha uns 10 anos e que no final continha um Memorando de Deus http://www.caminhosdeluz.org/77.htm , do qual esboço um breve resumo abaixo:


Primeira Lei :Conta as tuas bênçãos


Segunda lei : proclama tua raridade

tu és o tesouro mais valioso da face da Terra, pois tu sabes quem te criou e existe apenas um de ti.


Terceira lei :Anda mais uma milha.

O único meio certo de êxito é prestar mais e melhor serviço do que esperam de ti, não importa qual seja tua tarefa


Quarta lei :Usa sabiamente o teu poder de escolha

Escolhe amar...em vez de odiar.
Escolhe rir...em vez de chorar.
Escolhe criar...em vez de destruir.
Escolhe perseverar...em vez de desistir.
Escolhe louvar...em vez de difamar.
Escolhe curar...em vez de ferir.
Escolhe dar...em vez de roubar.
Escolhe agir...em vez de lamentar.
Escolhe crescer...em vez de apodrecer.
Escolhe orar...em vez de amaldiçoar.
Escolhe viver...em vez de morrer


E mais uma, para completar as quatro outras. Faz todas as coisas com amor..

Só o amor transforma, só o amor nos dá forças para superar obstáculos imensos...

A todos que enfrentam tempestades um conselho : Segurem na mão de Deus!!!

E não esqueçam de fazer boas escolhas, e assim construir uma vida mais feliz!

sábado, 28 de julho de 2007

Sonhos


Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos,
se não fora a mágica presença das estrelas!


Mário Quintana

domingo, 22 de julho de 2007

Três dias para ver !


TRÊS DIAS PARA VER
Por Helen Keller
O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão? Helen Keller, cega e surda desde bebê, Dá a sua resposta neste belo ensaio, Publicado no Reader’s Digest (Seleções) há 70 anos.
Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silencio lhe ensinaria as alegrias do som.
De vez em quando texto meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. “Nada de especial”, foi à resposta.
Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota?
Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão!
E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes.
No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas “janelas da alma”, os olhos. Só consigo “ver” as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês. À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida. Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos, veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restricta ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora.
Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas aço que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano. À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Nas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza.
Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.
Texto: Seleções Reader’s Digest
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Meu noivo é deficiente visual,e ele me ensinou muito sobre as pessoas,sobre justiça,sobre superação de obstáculos e preconceitos , e essas coisas mudaram a forma como vejo o mundo !
Este texto da Helen Keller nos lembra de agradecer pelas bençãos que temos ! A vida passa rapido, vamos apreciar cada momento, vamos ter tempo para nossa familia e amigos! Bjs e uma semana abençoada para todos nós!

sábado, 21 de julho de 2007

Paz e Harmonia!

Onde o azul do mar e o azul do céu se encontram...
Eu sempre gostei do Azul, sempre gostei da praia , do mar.Quando criança adorava pular ondas, em longos e interminaveis banhos , de catar conchinhas, de passear a beira mar. pés descalços , gostando de sentir a areia.Cresci e o fascinio continua...Não é toa que a cor do planeta, do céu e do mar é a preferida de várias pessoas e já foi multiplicada em infinitos tons, que vão do suave ao mais profundo.Observem a maneira como o azul se expressa na natureza é infinita e rara ao mesmo tempo. Parece que ele se contenta em representar o planeta, o espaço, o céu e o mar e por isso só irá aparecer em pouquíssimas flores e nenhum alimento. “O azul nutre apenas a alma”,
E é essa imagem repleta de azul que escolhi para desejar que a Harmonia e Paz estejam sempre presentes na nossa vida!
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Trecho do poema Mar Sonoro ( Sophia de Mello Breyner Andresen) :
As ondas quebravam uma à uma
Eu estava só com a areia e com a espuma do mar que cantava só p’ra mim
Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.A tua beleza aumenta quando estamos sós.E tão fundo intimamente a tua voz.Segue o mais secreto bailar do meu sonho.Que momentos há em que eu suponho.Seres um milagre criado só para mim.
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domingo, 15 de julho de 2007

O amor é uma companhia !

Marilac em Manuel em Lisboa( Café Martinho da

Arcada em 11-11-2005 noite de San Martin)




"O Amor é uma companhia" (ALBERTO CAIEIRO)

O amor é uma companhia.

Já não sei andar só pelos caminhos,

Porque já não posso andar só.

Um pensamento visível faz-me andar mais depressa

E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.

E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar. Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.

Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.

Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio

"ALBERTO CAIEIRO-heterônimo de:FERNANDO PESSOA
Queridos amigos, finalmente inicio meu blog, incentivada por amigas e amigos queridos! Espero que gostem, ainda estou engatinhando , não sei colocar imagens direito e nem sons...Mas vou aprendendo ! Estou iniciando com uma foto minha e do meu amado Manuel, e nada melhor para celebrar esse amor luso brasileiro do que um poema ! Sejam bem vindos...