sábado, 14 de maio de 2011

Esperança

A esperança me chama,

e eu salto a bordo
como se fosse a primeira viagem.

Se não conheço os mapas,
escolho o imprevisto:
qualquer sinal é um bom presságio.

Seja como for, eu vou,
pois quase sempre acredito:
ando de olhos fechados
feito criança brincando de cega.

Mais de uma vez saio ferida
ou quase afogada,
mas não desisto.
A dor eventual é o preço da vida:
passagem, seguro e pedágio.

- Lya Luft

Um comentário:

Emilene Lopes disse...

Mesmo ferida nunca perder as esperanças, tentar sempre é uma regra de quem deseja acertar um dia...

Bjss

Mila